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CAFÉ MAL ASSOMBRADO: TEMÁTICO, MISTERIOSO E SABOROSO

Um lugar dedicado ao resgate folclórico dos mistérios do Centro Histórico e de outros crimes da capital.


Um lugar dedicado ao resgate folclórico dos mistérios do Centro Histórico e de outros crimes da capital.


Localizado no número 513 da Rua Cel. Fernando Machado, antiga Rua do Arvoredo, o Café Mal Assombrado é uma viagem no tempo na história dos mistérios da cidade, principalmente do Centro.


Surgiu a partir da Caminhada Mal Assombrada, um city tour nos principais pontos de crimes e lendas da região. Um casarão de 1915 que surpreende quem passa pela calçada, com uma vitrine cheia de livros de mistério. Logo que tu entra, te depara com um mapa de 1752 do Centro Histórico, com os nomes das ruas originais. Na parede principal, uma linha do tempo que conta brevemente os acontecimentos e apresenta personagens envolvidos nas histórias e lendas que tu precisa conhecer.



Café temático com uma pitada de mistério


O ambiente é um pouco escuro, uma penumbra divertida para um café. Com móveis bem antigos, cara de casa de vó, cheios de livros que podem ser lidos por ali mesmo, ou comprados. No menu, pratos e bebidas que remetem às lendas, crimes e história de Porto Alegre. No Drink da Vampira, por exemplo, eles injetam o sangue (que os mortais chamam de essência de hibisco) com uma seringa em uma taça de Gin Tônica.


A Cuca do Açougueiro e a Torta Catharina Paulsen fazem referência à horripilante história de canibalismo passivo que chocou a cidade no início do século 20. Tem o Lobisomem da Rua do Arvoredo (que é uma empanada vegana), o Bolo de sangue (vermelho, molhadinho e exclusivo) e outros pratos que brincam (ou assustam) com os ingredientes e os mistérios da Capital dos gaúchos.



Um casarão ilustre


A casa pertenceu a Christina Balbão, importante artista gaúcha, mediadora do Museu de Arte do RS (Margs) e uma das primeiras mulheres a lecionar na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O local era habitado também por sua mãe, Emília Helfensteller, uma chapeleira, e até hoje, a vitrine é a original, onde eram expostos os chapéus.



Em 2011, o local recebeu algumas programações da 8ª Bienal do Mercosul. Foram realizados encontros literários, apresentações, teatros de sombras e até hoje existe um legado do evento por lá. A obra instalada no jardim: uma caixa gigante de alvenaria, construída ali mesmo para receber algumas exposições. Hoje, o item faz parte da decoração da área externa, chamada cemitério, recebendo ativações vez ou outra.




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